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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Icabô ou Ebenézer, qual a sua escolha?

Amados e Amadas leiam e escutem esta ministração, no final reflita: Icabô ou Ebenézer, qual a sua escolha?


 

Icabô e Ebenézer são dois nomes próprios. Icabô é nome de uma criança e Ebenézer é nome de um monumento. A primeira palavra é melancólica, a segunda é eufórica. As duas palavras hebraicas definem situações históricas opostas entre si acontecidas na época de Samuel, o último dos juízes de Israel, pouco antes da instalação da monarquia, lá pelo ano 1.050 a.C. Literalmente Icabô significa inglório ou “nenhuma glória” ou ainda “onde está a glória?”. Já Ebenézer significa “pedra de socorro”. A primeira palavra está historicamente associada a uma vergonhosa derrota de Israel e a segunda, a uma extraordinária vitória. Icabô é o desfecho de um processo de desobediência e corrupção, e Ebenézer é o desfecho de um processo de arrependimento e conversão. Entre uma fase e outra passaram-se muito provavelmente vinte anos (1 Sm 7.2).

O que levou o povo ao Icabô foi primariamente a ausência de liderança, pois “naqueles dias não havia rei em Israel e cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 17.6 e 21.25). Não havia padrões de conduta. A lei de Moisés não era considerada. Prevalecia o individualismo. Cada um agia de acordo com a sua própria consciência. A liderança religiosa era a mais decadente possível. Os sacerdotes Hofni e Finéias eram “filhos de Belial”, isto é, homens de mau caráter, “e não se importavam com o Senhor” (1 Sm 2.12). Eles “tratavam com muito desprezo as ofertas trazidas ao Deus Eterno” e “estavam tendo relações com as mulheres que trabalhavam na entrada da Tenda Sagrada” (1 Sm 2.17 e 22, BLH). Como conseqüência de toda essa desordem religiosa, Israel sofreu uma expressiva derrota na guerra contra os filisteus. Entre os trinta mil mortos estavam Hofni e Finéias, filhos do sacerdote Eli. Ao tomar conhecimento dessas notícias, o velho Eli, de 98 anos, caiu da cadeira, quebrou o pescoço e morreu, e a mulher de Finéas teve um parto prematuro e morreu. Antes, porém, de morrer, ela deu ao recém-nascido o nome de Icabô, e exclamou: “Foi-se a glória de Israel” (1 Sm 4.5-22). Assim terminou essa fase horrível da história do povo eleito.

O que levou o povo ao Ebenézer foi o arrependimento. Então “eles jogaram fora as suas imagens dos deuses dos cananeus e adoraram somente ao Deus Eterno” (1 Sm 7.4, BLH). Sob a liderança de Samuel, os israelitas confessaram seus pecados e se converteram. Como conseqüência dessa mudança, eles obtiveram da parte de Deus uma estrondosa vitória sobre os filisteus. Foi aí que Samuel levantou uma pedra e lhe deu o nome de Ebenézer, dizendo: “Até aqui nos ajudou o senhor” (1 Sm 7.12).

As duas palavras, Icabô e Ebenézer, tornaram-se então históricas. Uma significa derrota e outra significa vitória. Elas são pertinentes até hoje. Somos nós que determinamos se queremos Icabô ou se queremos Ebenézer, pois uma exclui a outra.


FONTE: Site Ultimato

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